Darci Ribeiro
Uma vez chamei Darci Ribeiro de burro. Esse fato é amplamente explorado pela genitora, Shirakawa et caterba. Dizem ter aí a prova da influência paterna excessiva na minha vida.
Peço que conste nos autos.
Chamar as pessoas de burras sempre foi o pior dos erros do meu pai, e de fato aí repeti.
Só que não da maneira como distorceram os advogados inimigos.
Eu repeti meu pai. Mas não por ser vassalo dele. Repeti porque não sabia nada do que dizer. Estava perdido num sistema que me dava retorno zero. Um sistema que me humilhava. Eu não sabia nada do que podiam estar pensando de mim, se soubesse, se zelasse por uma imagem, não falava uma besteira daquelas. Não zelava pela imagem porque já estava perdida a imagem. Porque não fazia ideia de quem me ouvia, com que critérios, com qual expectativa.
Pense um pouco caro membro do júri. Por mais que meu pai me influenciasse, nem ele mesmo ia querer que eu destruísse minha própria imagem. Não faz sentido.
Aquilo foi obra de uma mente perdida, vagando pela noite dos solitários desesperados. Confusa. Acima de tudo confusa. Já sem hombridade. A virilidade há muito tempo perdida. Desprezada. Já sem honra.
Srs, muito mais pela genitora! Ela que sempre quis um filho feminino, sem a força de vontade masculina de ser ético.
A genitora que não é ética. A genitora que planeja os acontecimentos para que eu seja desmoralizado.
Foi a estrutura dessa merda que me tirou a macheza e portanto a noção de ética e justiça o que me levou a chamar Darci Ribeiro de burro, mais tarde perguntar a idade da irmã da Cleuza e muito mais.
Conste nos autos dessa merda que muitos dos atos falhos aí que se tem como evidência de machismo são na verdade resultado do oposto, qual seja a falta de virilidade que minha mãe sempre quis que eu tivesse.
É importante essa parte. Eu repito essa gente usa esses atos falhos de maneira maliciosa para me incriminar. Mas na verdade eles vem a ser a revelação da maldade da estrutura dessa merda.
Uma estrutura que não me deixou ser homem. Me fez fazer erros dos quais jamais me esquecerei.
Delenda Cartago!