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Um peão

Não me refiro ao Lula. Me refiro ao que fui na batalha entre minha mãe e meu pai. Uma guerra total, de ódio aberto. Para minha mãe fácil. Uma mulher movida a ódio, feliz de poder odiar, grata a Deus e ao Diabo pela oportunidade de odiar, de meter medo, de destruir. O que significa que os direitos básicos dos filhos foram esquecidos. Tudo que interessava era obter um depoimento meu contrário ao lado inimigo. Meu pai menos, mas, com a guerra perdida, ele também se perde, não tem a integridade de me poupar.

Minha foi sempre um exército imperial japonês, nenhum respeito pelos direitos dos soldados inimigos, ou mesmo pela população civil. As sugestões de incesto comigo foram muitas, quando eu era bebê ela tinha prazer em demorar para me amamentar, só pra me ver chorando. Meu pai demorou doze anos para passar a me ver como bosta também.

Com minha tentativa de suicídio meu pai tem sentimentos, e advoga um cessar de hostilidades. Mas o exército japonês está com o orgulho ferido. A declaração de que meu pai é o culpado não foi feita. Uma aliança com Israel é então estabelecida. Os laboratórios de Tel Aviv passam a fornecer as armas químicas.

O exército japonês perpetra então violações dos meus direitos básicos. Um ataque com rauvolfia é feito.

A certo ponto, entra em jogo o interesse das farmacêuticas.

O sr Shirakawa é figura central. Encarregado das negociações diretas com minha mãe e o exército rebelde.

A decisão é prender o exército rebelde, e viciá-lo em clozapina.

A clozapina no entanto demora um tempo para viciar, e mesmo assim há quem vença a batalha.

Mas o drácula japonês tem um plano: ele introduz a clozapina muito rápido, e bem acima das 900mg de praxe. Além disso, o Shirakawa passa a dizer que é melhor pra mim ficar internado. Não era. A ideia dele era que internado eu não tomaria nenhuma inciativa contrária à clozapina, e passado um ano, eu já estaria suficientemente viciado. E portanto seria garoto propaganda do Novartis até o fim da vida.

Meu pai sempre desconfiou do Shirakawa. Mas ele tinha minha mãe do lado dele.

Na calada da noite, reuniram-se num restaurante da Liberdade, o Sr Sirakawa, o cônsul do Japão, um representante do laboratório Takeda, um do Novartis, e um reservado do AIPAC.

As coisas não vão como eles queriam. A opinião pública reclama.

A decisão é radical. Eles acreditam nas teorias de Freud, e decidem que matar meu pai é o melhor a fazer.

O representante do Takeda tem a melhor logística. Se administrarem 5mg Polônio por mês durante dois anos, ele acha ser impossível o rastreamento. Provavelmente o diagnóstico seria uma pericardite. Alguns dos sintomas seriam diferentes, alguns médicos ficariam meio perdidos, mas ninguém perceberia o Polônio.

A maneira de administrar seria por aperto de mãos de contratados pela Yakusa.

Duas pessoas ficam sabendo da sacanagem. O sr Vladimir Dimov em Bruxelas, e o psicólogo Carlos em São Paulo. Ficou a cargo do Mossad eliminá-los sem deixar rastros.

Só que o jogo complica.

Mais e mais gente tem que ser comprada.

E algo inesperado acontece: o exército rebelde começa a dar declarações cada vez mais inconvenientes.

Sem que eles soubessem, os serviços secretos da Rússia e China tinham recolhido informações comprometedoras.

A guerra é de propaganda. Os judeus precisam confirmar Freud.

Mas vão se afundando cada vez mais. O exército rebelde não tem libido, os pais do exército rebelde não explicam o filho, o exército rebelde não quer ver a moça aflita.

Os inimigos do AIPAC começam a agir.

O AIPAC se julgava inatingível. Mas pela primeira vez fez erros graves.

(vide aquelas informações dos serviços secretos da Rússia e China)

Normalmente mandariam matar a Rosicler também. Mas, caralho, tem alguém informando Moscou desses movimentos! O que salva a vida da Rosicler.

Viciar o exército rebelde em clozapina foi um golpe mal dado. A informação vazou, e o próprio exército rebelde sempre soube que havia merda em andamento.

Uma figura central foi o sr Ivan Neves.

Só que ele tinha experiência só de driblar a polícia brasileira. Não tomou as precauções necessárias para evitar espionagens mais sofisticadas.

O agente Tsai, da Catai Inteligence, informa Pequim, em agostos de 95, que o plano era me viciar em clozapina. Os chineses pegam então comprovantes de depósitos fracionados feitos na conta do Sr Ivan Neves no banco Bahamas, pelo exército israelense.

O exército imperial japonês, durante todo o tempo recebe informações de sacanagens sendo feitas. Mas não quer acreditar. Ainda está preso lá atrás, naquele ódio contra meu pai. O serviço russo entrega à minha mãe imagens do Shirakawa com meninas japonesas menores de idade. Mas ela não acredita. Tudo é supérfluo comparado ao desejo de vingança. Ela faz qualquer coisa para evitar o cessar fogo em condições desfavoráveis.

Quais serão as próximas jogadas?

Está interessante não?

Eu aposto que o AIPAC já perdeu. O exército rebelde muda-se para Rishikesh, e em conjunto com a Catai Inteligence, e o Gamaleia da Rússia disfere golpes decisivos no AIPAC.

Por incrível que pareça, Luke Skywalker vai com aquela nave, invade a estrela da morte e explode aquilo com Shirakawa, Ivan Neves, Rafael Domenes, toda a turma lá dentro.

O público vibra!

Freud é bobagem.

É a força que interessa! Não tem nada a ver com sexo. O exército rebelde tem a força, união cósmica. O mundo agora sabe.

Tan, tan, tara tan ! ( trilha sonora do guerra nas estrelas)




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