Uma História Ficitícia
Atualizado: 10 de set. de 2020
Uma história fictícia (por favor fictícia)
Pela manhã o presidente americano termina o café e recebe uma ligação. É da indústria armamentística, dizem que é urgente. Ele pergunta se podem adiantar algo, a resposta é que não, estará um cara na Casa Branca às duas da manhã pela porta dos fundos.
De madrugada o cara chega. Fecha-se a porta. A informação é que desenvolveram uma nova arma, mas precisam testar. O presidente sugere o deserto do Texas e o cara diz não, isso aí tem que ser em lugar povoado, não tem jeito.
Como vamos arranjar isso? Ele pergunta. O cara diz, é por isso que estou aqui. Temos que abrir o segredo para fulano e pedir ajuda. Só ele pode solucionar.
Dois dias depois, no mesmo horário, nova reunião.
Dessa vez os três.
Precisamos de uma desculpa. Temos que arranjar alguém fraco, e sem aliados para fazer isso.
O terceiro homem diz que vai pensar.
Dois dias depois nova reunião. O cara diz: tenho a solução.
Vamos simular um ataque aos EUA. Funciona aqui um centro financeiro em três torres. Nós vamos mandar três mísseis nas torres. Disfarçados de aviões. Avisamos nossos amigos um dia antes para não irem trabalhar, já sei como fazer isso. Já organizei contatos no mundo árabe. Vamos culpar Abd Ibn Bnin pelo ataque. Ele está escondido num país onde provavelmente nem a China nem a Rússia vão reclamar.
De posse dessa desculpa testamos a arma em cima dele.
É preciso avisar a China e a Rússia no entanto.
O Sr Putin e o Sr Xi demandam uma conversa.
Durante a conversa o Sr Xi fica silencioso um instante. A China já tem a arma, e o serviço secreto chinês queria muito saber em que pé estavam os americanos nessa arma. Agora ele sabia. O Sr Putin também fica contente porque não gosta de Abd Ibn Bnin.
A farsa é autorizada.
No dia 9 de Setembro as torres caem.
Nem tudo dá certo. O Trump dá uma entrevista dizendo que os aviões não poderiam ter derrubado, era preciso o uso de bombas, ele sabia disso porque conhece arquitetura, de tanto construir hotéis.
Telefonam então ao Trump e negociam para ele ficar calado.
No dia seguinte o presidente americano declara guerra ao país que abriga Bnin.
Mas dá tudo errado. O pessoal da Black Water por algum motivo se adianta e mata Bnin. Perde-se a oportunidade !
O Sr Putin liga para o presidente americano e não consegue conter o riso. Se você soubesse as piadas que se conta aqui sobre seu serviço secreto!
O Sr Xi liga e fala, bom, quero acesso à essa tecnologia para autorizar um novo ataque.
Novas reuniões na Casa Branca.
Acham um país africano.
O Sr Putin ri de novo, se tivessem me perguntado já tinha sugerido isso aí há muito tempo.
O cara da indústria americana comenta com o presidente americano que parece que o Putin já tem a arma também.
Bom. Como fazer?
Vem logo a solução. Vamos usar uma agência de direitos humanos. Eles fazem várias denúncias lá e assim temos motivo.
O cara da CNN liga para o presidente e diz que a farsa vazou.
O presidente diz, você vai por no ar duas horas de documentário contra o presidente africano. Você vai dizer que o pessoal conta o número de gente que entra no palácio dele e o que sai. Os números não batem. Você diz aí que ele cria crocodilos. Diz que o apelido dele é crocodilo.
Mas a incompetência do serviço secreto americano é total.
O presidente recebe uma ligação do presidente africano. Por que diabos vocês querem me bombardear? Eu sempre fiz tudo que me pediram, e além disso, vocês conhecem Abn Azur? Se eu caio ele que entra, e vai ser pior para vocês!
O presidente americano começa a rir. Como que você ficou sabendo?
Mas em seguida diz. Olha, não tem como, você está fudido.
A arma a ser testada é uma bomba nuclear que explode debaixo da terra.
O teste é feito. O cara da indústria armamentística liga para o presidente eufórico e diz: Sucesso! Arrazamos com metade da cidade !
O presidente americano responde: Sucesso o caralho! Estou vendo aqui as imagens formou um cogumelo atômico igual ao de Hiroshima, como vamos esconder isso?
O Putin liga e de novo não contém o riso. Vocês não calcularam o cogumelo, puta que pariu, vai ser idiota assim no inferno! Diz que aquilo é água porra!
Em outra ocasião a indústria farmacêutica americana entra em contato com o presidente.
Nós temos aqui uma droga para esquizofrenia que não funciona direito,mas temos uma estratégia para vender no mundo todo.
De madrugada o cara chega e diz. Veja, tem um cara no Brasil que consome isso. Mostramos vídeos dele para as mulheres e elas se fascinaram. Se conseguirmos mostrar esses vídeos pelo mundo e dizermos que ele consome essa droga, vamos lucrar uma fábula. As pessoas vão associar a atração sexual com o consumo dessa droga!
Mas como? O presidente americano está confuso. Como vamos fazer isso?
O CEO da Moderna responde. É fácil. Já resolvi. Telefonei para a mãe dele e disse que o filho dela é um artista, e que vamos divulgar os vídeos dele porque o laboratório Moderna acredita na arte.
O Sr Xi e o Sr Putin respondem que existe uma droga melhor e mais barata. Mas, caso os americanos queiram ir adiante, podem ir. Não vamos fazer nada.
Chega então ao presidente um representante da associação americana de psicanálise. O cara diz, veja o Sr, se popularizamos a psicanálise em outros países, isso é soft Power para nós.
De novo, o sagaz presidente americano pergunta: mas como?
A ideia é simples, diz o psicanalista. A gente dá umas pistas, o cara escreve um texto nos denunciando,e a partir disso a gente o interna, na acusação de loucura. A mãe dele pensa que ele é um artista, a gente continua divulgando os vídeos. Só que agora, a gente diz que ele está num processo psicanalítico.
Como assim?
Ele de fato não está fazendo porra nenhuma de psicanálise. Mas a gente vai dizer que ele está, e que ele sobrevive à experiência porque está produzindo. Entendeu? A produção dele é o que o mantém. E aí as pessoas passam a achar que psicanálise é boa nas adversidades.
Isso vai nos ajudar até nos assentamentos em terras palestinas. A gente diz que o Islão frustra a juventude e por isso eles fazem ataques terroristas. A psicanálise é superior, Nova Iorque é superior. É isso que vamos passar.
O leitor vê?
Eu não sou louco. Só tenho o pensamento meio solto. E não é porque sou paranoico que tudo que digo é falso.